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Caminhos para uma maior sustentabilidade em Cascais

A nível nacional, no ano passado, a Assembleia da República aprovou o dia 25 de setembro como o Dia Nacional da Sustentabilidade. Desde o ano de 1972 que o dia 5 de junho foi escolhido pela ONU para ser o Dia Mundial do Ambiente, data esta que marca o início das Conferências das Nações Unidas sobre esta temática. 3 dias depois, no dia 8 de junho, marca-se outro dia igualmente importante – o Dia dos Oceanos.

Em Cascais somos constantemente relembrados da sorte que é ter uma tão bela costa no nosso concelho o que releva a importância da preservação ambiental para um presente e um futuro mais sustentáveis. Mas a sustentabilidade tem de ser vista de uma forma abrangente, andando sempre a par do desenvolvimento económico, da mobilidade e da gestão territorial – pilares da gestão autárquica.

O esforço a nível local é imperativo, razão pela qual os liberais ao concorrerem à Câmara de Cascais defendem diversas medidas de diminuição do impacto ambiental, como o desenvolvimento de uma solução duradoura para terminar com as descargas de esgotos nas ribeiras e consequentemente nos oceanos, a promoção da utilização de redes, alcatruzes e outros materiais pesqueiros alternativos biodegradáveis e incluindo ações de sensibilização junto dos pescadores, entre muitas outras medidas.

Na área da sustentabilidade dos resíduos, defendemos a implementação de medidas como a separação da fatura dos resíduos da fatura da água, abrir o setor de recolha de resíduos a operadores privados e ainda a alteração da taxa de resíduos de forma a ser proporcional ao tipo e quantidade de resíduos produzidos, encorajando assim a separação de resíduos para reciclagem.

A nível da Freguesia, infelizmente com uma autonomia muito limitada, o objetivo passa por tornar a Freguesia de Cascais e Estoril na primeira junta do país a oferecer todos os serviços de forma digital, aumentando a celeridade e diminuindo a emissão de papel e a por vezes desnecessária deslocação dos fregueses, diminuindo também assim a pegada de carbono.

A sustentabilidade também se faz através da mobilidade – ou no caso de Cascais, da falta dela. O projeto já anunciado do Metro Oeste Atlântico entre Cascais, Sintra e Oeiras é da máxima importância para a freguesia com potencial para revolucionar a forma como nos deslocamos. Associado a este projeto devem ser ainda identificados locais de constrangimento rodoviário na freguesia e desenvolvidos estudos para a resolução dos mesmos.

Finalmente a sustentabilidade também passa pela saúde e pelos hábitos saudáveis – defendemos a colocação de estacionamento para bicicletas em todas as escolas da freguesia, sessões de hábitos saudáveis e de medicina preventiva.

A sustentabilidade também passa pela participação cívica – a construção de uma freguesia mais liberal e mais sustentável não pode ser feita de forma isolada e de cima de um pedestal. Defendemos que é essencial incluir a população das decisões camarárias procedendo a consultas populares regulares (online e/ou presenciais) sobre temas relevantes, por iniciativa da junta de freguesia ou dos fregueses.

Juntos faremos Cascais e o Estoril mais liberais!