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Cascais no epicentro do Liberalismo em Portugal

Os resultados das eleições legislativas de 30 de janeiro de 2022 confirmaram o concelho de Cascais como um dos epicentros do crescimento do liberalismo em Portugal.

A Iniciativa Liberal tornou-se a 3ª maior força política no concelho de Cascais, com uma votação de 10,49%, a segunda maior no país após Lisboa, e foi a força política que mais cresceu, obtendo em 2022 mais 8.300 votos que em 2019.

Estes resultados refletem uma crescente vontade de mudar o país, de cada vez maior recetividade às propostas liberais e a políticas diferentes daquelas que nos têm governado nas últimas 5 décadas de alternância entre PS e PSD. Mas refletem também uma ambição emergente de nos aproximarmos (e superarmos) as democracias de maior sucesso social, económico e político do norte da Europa, e de abandonarmos definitivamente a cauda do pelotão dos países da União Europeia.

O PS voltou a ganhar as eleições legislativas em Cascais, reforçando os resultados eleitorais de 2019 em mais 6.000 votos, beneficiando sobretudo do esvaziamento do PCP e do BE. Vamos marcar passo em mais 4 anos de socialismo.

O PSD cresceu 4.000 votos entre 2019 e 2022, beneficiando da quase total obliteração do CDS em Cascais e do desaparecimento do Aliança. O PSD Cascais preferiu um frio distanciamento em relação à campanha de Rui Rio (cujas divergências com Carlos Carreiras são bem conhecidas), confirmando um PSD em constante conflito interno, com líderes políticos mais preocupados com os seus ganhos pessoais no pós-Rio do que com o sucesso do seu partido. O PSD deixou há muito de ser o líder da oposição em Portugal.

O PCP e o BE continuaram a sua tendência descendente e em conjunto perderam 5.600 votos. Já não há paciência para o discurso de que o lucro e os ricos são a culpa de todos os nossos males e a solução é o Estado tudo fazer, enquanto (des)esperamos horas na fila do Cartão de Cidadão no Registo Civil de Cascais.

No outro extremo do espetro político, apesar de ter tido um resultado francamente inferior ao de André Ventura nas eleições presidenciais, o CH ganhou 7.200 votos em Cascais em relação a 2019, confirmando a sua posição como 4ª força política no concelho. O tempo provará que há soluções melhores que o extremismo e o populismo.

O CDS continuou a sua caminhada para a extinção, perdendo 4.100 votos, e ficando reduzido a uns meros 2%, atrás do Livre e do PAN. Para quem se habitua a viver à sombra do PSD, e em Cascais isto é particularmente notório, sem programa local, sem empenho na campanha nacional e com líderes locais em cargos públicos oferecidos por Carlos Carreiras, o dia da verdade chegou. Resta saber que utilidade terá o CDS para o PSD Cascais na era pós-Carlos Carreiras quando o PSD Cascais concorrer às eleições autárquicas de 2025, isto se o CDS ainda existir nessa altura.

Em Cascais, não passou despercebido à Iniciativa Liberal que o resultado nas freguesias do interior, em Alcabideche e São Domingos de Rana, apesar de ter crescido fortemente em relação a 2019, não é ainda tão forte como nas freguesias do litoral, e muito trabalho há a fazer nestas zonas, junto de uma população mais desfavorecida, para desmistificar muitos dos mitos sobre a Iniciativa Liberal.

Os Cascalenses, ao tornarem a Iniciativa Liberal a 3ª maior força no concelho, e a serem instrumentais na criação do seu grupo parlamentar mostraram mais uma vez a vontade de, ao serem um dos epicentros do liberalismo em Portugal, liderarem a mudança e construírem um país melhor e mais justo para todos.