Para quem está consciente do que se tem passado em Portugal
nas Autarquias e no Governo Central, as notícias que assolam o País não são
surpresa.
Pelo facto de andarmos ocupados nas nossas vidas, muitas
vezes com burocracias inúteis, outras com actividades que não trazem valor
acrescentado, temos deixado passar ao lado algo muito importante:
Quem escolhemos para gerir aquilo que é comum,
nomeadamente todo o dinheiro que criámos com o nosso trabalho.
Recordo que a receita pública ronda os 111 mil milhões de
euros em 2023, com um crescimento (mais impostos) relativamente a 2022 de
6 mil milhões de euros. É necessário que todos tenhamos consciência que alguém
vai decidir o que se faz com todo este dinheiro.
Deveríamos ser nós os eleitores a decidir, mas com a abstenção
perto dos 50% essa capacidade é muito reduzida.
Nesse sentido é necessário acordar as pessoas.
É necessário sermos perseverantes e explicar que quando a
IL governar este aumento de impostos não terá lugar:
Escolheremos as pessoas por concurso, cego relativamente
ao cartão do partido, e que só cargos exclusivamente políticos serão de
nomeação.
Deixaremos aos cidadãos a escolha do sistema de saúde
que entenderem.
Deixaremos aos cidadãos a escolha da escola para os seus
filhos
O elevador social será reativado.
As empresas públicas fora da educação e saúde, deixarão de
existir e seguirão as regras de mercado (estas sim feitas para proteger a livre
concorrência) deixando de ser poleiros para os Boys do partido.
A transparência será imagem de marca.
Enquanto não diminuirmos a abstenção progressivamente para valores perto dos que existem em países evoluídos (na casa dos 30%), a mudança vai ser difícil porque uma parte da população tem o voto cristalizado por um tribalismo inexplicável, vota por clubismo, e outra parte da população não está devidamente informada.
Nos países liberais como na Irlanda e na Estónia vive-se
melhor. Com menos trabalho, mais produtividade menos impostos e mais
felicidade (é fácil perceber porquê). É isto que queremos? Então vamos lutar
por isso. Cada um de nós tem que trazer para as eleições o maior número de
pessoas possível. Vamos lá mudar Portugal para melhor de vez.