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Fazer mais com menos: um desafio ao PSD e PS

Cascais precisa de líderes com ideias e projetos, pessoas que verdadeiramente se preocupem com o futuro do município, mas que também sejam bons gestores. Que consigam fazer mais, mas com menos recursos dos munícipes. Em Cascais há uma enorme quantidade de recursos desperdiçados, o que provoca despesismo e falta de respeito pelos impostos recebidos e consequentemente pelo trabalho dos contribuintes. Podemos, e devemos, fazer mais com menos.

E esse esforço devia começar na campanha eleitoral, tantas vezes transformada numa enorme festa partidária à conta dos contribuintes. Com base na informação disponibilizada pela Entidade das Contas e Financiamentos Políticos (que funciona junto do Tribunal Constitucional), as 7 forças políticas que concorreram à Câmara Municipal de Cascais em 2017 gastaram na campanha eleitoral aproximadamente 484.000 euros, dos quais cerca de 307.000 euros foram pagos pelos contribuintes através da subvenção (subsídio) de campanha.

Dos 484.000 euros, só a coligação eleitoral liderada pelo PSD gastou mais de 241.000 euros, um valor que é aproximadamente igual ao total gasto por todas as outras 6 forças políticas juntas. O PS não ficou longe, com mais de 170.000 euros gastos na campanha eleitoral.

A este valor haveria que juntar o custo da propaganda (disfarçada de publicidade da Câmara Municipal de Cascais ou das empresas municipais), esta paga totalmente pelo contribuinte, uma estratégia que o PSD tem reforçado este ano, como se vê pelo multiplicar de cartazes por todo o lado ou os 74.000 euros de “placas de inauguração” recentemente adquiridos pela Câmara Municipal de Cascais.

Num mundo cada vez mais digitalizado, faz sentido continuar a pensar numa campanha eleitoral à século XX, com mais de 300.000 euros do dinheiro dos contribuintes “investido”, em coisas como esferográficas, brindes, autocolantes e grandes jantares para filiados no partido?

A Iniciativa Liberal Cascais pensa que não.

A IL Cascais utilizará ZERO euros de subvenção (subsídio) de campanha e limitará as despesas totais da sua campanha a 10.000 euros, suportadas pelos seus membros. Vamos dar o exemplo e vamos mostrar como se faz uma campanha eleitoral mais eficiente, mais bem gerida que a de todos os outros partidos e sem recurso aos contribuintes. Na campanha da IL Cascais não haverá brindes nem esferográficas, nem haverá jantaradas e almoçaradas à custa do orçamento da campanha. O orçamento da IL Cascais será utilizado sobretudo para divulgar os seus projetos para Cascais e os seus candidatos. Não nos irão ver a distribuir brindes nas praias e mercados do concelho.

O exemplo tem de vir das forças políticas. Por isso desde já desafiamos o PSD Cascais e o PS Cascais a comprometerem-se a fazer o mesmo: ZERO euros de subvenção de campanha e máximo de 10.000 euros de despesas.

O desafio está feito, mas não tenhamos ilusões. Alguém acredita que partidos como o PSD ou o PS, que estão no poder autárquico em Cascais há mais de 40 anos, que estão habituados a todo um conjunto de mordomias à custa dos contribuintes, vão sequer tentar? Nesta altura, já terão gastado muito mais de 10.000 euros e o período de campanha eleitoral ainda nem começou.

Nestas autárquicas: Pensa diferente, muda Cascais!