IL Cascais exige explicações à Junta de Freguesia de Cascais e Estoril e ao seu presidente, Pedro Morais Soares (CDS), no caso de abuso de menores numa escola pública em Cascais
A IL Cascais repudia veementemente a atuação da Junta de Freguesia de Cascais e Estoril e do seu presidente Pedro Morais Soares pela inação e passividade perante uma situação de enorme gravidade que ocorreu numa escola pública em Cascais.
Veio a público recentemente a atuação da Junta de Freguesia de Cascais e Estoril, e do seu presidente, Pedro Morais Soares, no caso de abuso sexual de menores numa escola primária de Cascais, e que resultou na condenação a seis anos de prisão de um técnico auxiliar contratado pela junta de freguesia para dinamizar atividades extracurriculares na referida escola.
De acordo com a informação que veio a público, perante a denúncia de uma situação potencialmente ilícita que terá ocorrido na escola envolvendo um menor e o referido técnico, a Junta de Freguesia de Cascais e Estoril, através do seu presidente, limitou-se a afastar o suspeito dessa escola, sem proceder à comunicação dos factos à polícia, nem à averiguação da veracidade dos factos denunciados pela família do menor.
A IL Cascais exige que a Junta de Freguesia de Cascais e Estoril e que o seu presidente, Pedro Morais Soares, esclareçam publicamente:
- Os motivos pelos quais o presidente da Junta de Freguesia, nesta situação, decidiu nada fazer para além do afastamento do referido técnico;
- Os procedimentos que são adotados na contratação de pessoal para as escolas da freguesia;
- Os procedimentos que são adotados perante denúncias de situações como a referida;
- Que medidas foram tomadas em situações semelhantes, caso existam, nas restantes escolas da freguesia.
“A Junta de Freguesia de Cascais e Estoril é responsável pela contratação de técnicos auxiliares em 10 escolas básicas do ensino público. Perante os factos que vieram a público exige-se uma explicação cabal e detalhada da atuação da Junta de Freguesia de Cascais e Estoril e do seu presidente. A cultura de passividade, inação e falta de transparência tem de acabar.”, afirmou João Silva de Almeida, responsável pelo tema da Educação na IL Cascais.