Cascais conta a partir deste domingo com a presença da Iniciativa Liberal nos seus órgãos autárquicos, através do Vasco Varela (assembleia municipal), da Polina Popovych (assembleia de freguesia de Cascais e Estoril) e do Tiago Albuquerque (assembleia de freguesia de Carcavelos e Parede).
Este resultado confirma o impacto da ação política local e nacional desenvolvida pela Iniciativa Liberal, comprova o mérito do programa e dos candidatos que apresentámos, intensificará significativamente a nossa capacidade de escrutínio, reforçará a intervenção política a nível local e diminuirá o desequilíbrio que existe no acesso aos meios de informação e de divulgação das nossas atividades.
Em Cascais, a Iniciativa Liberal, que não existia há 4 anos, sobe de 1,5% nas Europeias de 2019, para 3,1% nas Legislativas de 2019 e agora 4,3% nas Autárquicas de 2021 para a câmara municipal (5,1% para a Assembleia Municipal).
Numas eleições que são tradicionalmente difíceis para partidos que não estão representados na autarquia (em Cascais, dos 20 partidos que concorreram nas Legislativas de 2019, apenas 6 tiveram capacidade para liderar candidaturas nestas autárquicas em Cascais) a Iniciativa Liberal torna-se uma das forças políticas relevantes em Cascais. A eleição de João Cotrim de Figueiredo para a Assembleia da República em 2019, de Nuno Barata para a Assembleia Legislativa dos Açores em 2020 e de Vasco Varela para a Assembleia Municipal de Cascais vêm dar voz a quem deseja um Portugal, e neste caso um concelho, mais liberal.
Trouxemos ao debate político em Cascais um conjunto de projetos e propostas que nos distinguiram de todos os outros e demonstrámos inequivocamente que não estamos aqui para obter cargos remunerados, nem fazer coligações ou alianças de conveniência, algo que continua a confundir quem a isso se habituou, ou que a isso ambiciona.
Carlos Carreiras continua (e continuará) incomodado com a Iniciativa Liberal e tem muitas razões para isso, para além dos dissabores que nunca contou ter com a Comissão Nacional de Eleições. Os ganhos do PSD nestas eleições ocorrem sobretudo nas freguesias do interior, Alcabideche e São Domingos de Rana, que continuam esquecidas e abandonadas, onde as propostas do PS, do PCP e do BE (que perderam perto de 1/3 dos seus eleitores) cada vez convencem menos eleitores, e onde Carlos Carreiras distribuiu subsídios abundantemente, sustentados por uma das maiores cargas fiscais, com base em receitas do imobiliário, entre os grandes concelhos da Área Metropolitana de Lisboa. É uma velha receita do socialismo, que acaba inevitavelmente por falhar, como tem falhado em Portugal e falhará em Alcabideche e São Domingos de Rana. O ídolo de Carlos Carreiras não é Rui Rio, é Pedro Nuno Santos.
Com este abraçar de receitas socialistas por parte do PSD Cascais, não é de surpreender a perda de votos que ocorreu a nível da freguesia de Cascais e Estoril, historicamente a mais forte da coligação. Significa que este PSD, que vai dando uma boia de salvação a um CDS que se esfuma em cada dia que passa (e que lidera esta junta de freguesia), está cada vez menos sintonizado com estes eleitores. Igualmente, sem surpresas, a nível autárquico, em Cascais e Estoril, a Iniciativa Liberal é já a 4ª força política mais votada.
Mas é também nestas duas freguesias de Alcabideche e São Domingos de Rana que a Iniciativa Liberal em Cascais mais tem de trabalhar, para que seja claro para todos que o Cascais que ambicionamos é um concelho de oportunidades, para todos, e sem exceções. A Iniciativa Liberal é a única alternativa real às soluções que falharam durante os últimos 45 anos do PSD, do CDS, do PS, do PCP ou do BE.
Em Cascais, vamos por isso ter uma Iniciativa Liberal ainda mais assertiva. Vamos continuar a apresentar propostas e a exigir respostas, mas agora fá-lo-emos também como membros da assembleia municipal e das assembleias de freguesia em que estamos representados.
Contem connosco.