Aos quase 15 meses de uma invasão não justificada a um país democrático, livre e independente, por parte da Rússia à Ucrânia, eis que o mundo pôde observar que as paradas militares não são as “grandes demonstrações de força bélica” que supostamente deveriam de ser, esta serviu apenas a necessidade de um “avozinho” de exteriorizar a sua vergonha, de não ser mais aquele homem viril e outrora “poderoso” que tanto fez por parecer ser.
A tradicional parada militar russa deste ano, de celebração do dia 9 de Maio de 1945 (vitória sobre a Alemanha Nazi) que se realiza, anualmente, desde 1995, mas que tem uma clara influência daquela que há-de ter sido a maior parada da história da Rússia, a de 24 de Junho de 1945. Esta foi, sem dúvida, uma das mais curtas, fracas e humilhantes que o povo russo e o mundo puderam assistir em direto. Os sinais dos tempos são mais que evidentes: as quási “invencíveis” e “temíveis” forças armadas russas estão em destacamento total nas sucateiras ucranianas, enterradas a pique nos baldios da Ucrânia ou no fundo do Mar Negro. Esta foi a parada do “vácuo”, da dura realidade da guerra: a Rússia de Putin está definitivamente a perder a guerra.
É mais que visível a partir do momento em que o “grande” exército russo necessita que os seus “cães de fila”, o grupo terrorista Wagner, façam a maior parte do trabalho mais duro de debloquear as várias frentes de batalha desta guerra e, mesmo assim, acabam ambos a fugir do exército ucraniano recuando nas suas posições de ombate e a sofrerem perdas pesadas, mais recentemente, em Bakhmut.
Ao invés de ter a Força Aérea presente a rasgar os seus de Moscovo, Putin teve as moscas, ao invés de unidades mecanizadas T-90 e T-14 teve um solitário T-34 da Segunda Guerra Mundial, ao invés de ter milhares de soldados teve de optar por saudar apenas os cadetes, ao invés de continuar esta farsa de que a Rússia é a segunda maior potencia mundial, em termos bélicos, e de que tudo podem porque conseguem porque é que Putin, não aceita tirar umas férias em Haia? Será que padece do mesmo medo de Adolf Hitler, de ser capturado e exibido nas ruas ou posto num mausoléu como um troféu? É que, infelizmente para o mundo e particularmente para o povo ucraniano, as semelhanças com o carrasco alemão não se ficam por aí.
A língua inglesa tem uma expressão muito interessante que é “read the room” (analisa o teu redor), coisa que Putin não está a conseguir fazer, caso não o consiga fazer a tempo será perseguido não só a nível internacional, como já o é, mas também a nível interno. Putin merece o desfecho que é comum a qualquer ditador disfarçado de democrata, um bilhete de ida para a prisão isto para ser simpático!
Que Bakhmut seja o início do fim desta longa guerra, que seja o fim da linha para os terroristas do grupo Wagner e que seja o fim de linha para a Rússia de Putin. O povo russo merecia melhor destino e o povo ucraniano merecia voltar a ter paz e liberdade rumo à adesão à União Europeia, à NATO e ao reerguer de uma grande nação!
O mundo livre e democrático irá vencer!
Слава Україн