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IL Cascais exige explicações ao Executivo Municipal sobre o posto de reabastecimento de hidrogénio

O partido acusa a Câmara Municipal de Cascais ter feito investimentos ruinosos para o concelho na área da mobilidade que serviram apenas para efeitos propagandísticos

A Iniciativa Liberal Cascais exige explicações a Carlos Carreiras e a Miguel Pinto Luz sobre a conceção e construção de uma estação de reabastecimento de veículos movidos a hidrogénio no valor de 4,5 milhões de euros por parte da empresa municipal Cascais Próxima.

O partido exige que a Câmara Municipal de Cascais explique publicamente os critérios que foram utilizados para este investimento e a utilização que pretende dar a este equipamento, bem como os custos de operação futuros. A Câmara Municipal de Cascais deve também explicar detalhadamente o custo do serviço das linhas municipais M43 e M44, efetuadas com autocarros a hidrogénio, operados diretamente pela Cascais Próxima, e que circulam praticamente vazios.

“Estamos perante mais uma despesa da Câmara Municipal de Cascais sobre a qual não se conhece a justificação técnica e económica. Não basta dizer que é positivo para o ambiente, é preciso justificar essa despesa com base em critérios quantitativos, senão corremos o risco de qualquer de qualquer despesa poder ser justificada com o argumento de que é positiva para o ambiente”, afirmou Miguel Barros, coordenador do Núcleo de Cascais da Iniciativa Liberal.

“Não podemos continuar a fazer investimentos que parecem ser modernos e geram publicidade, mas que na realidade são autênticos elefantes brancos. É preciso em Portugal, e sobretudo nesta autarquia, implementar uma cultura de rigor na utilização dos recursos financeiros dos contribuintes”, concluiu Miguel Barros.

A Câmara Municipal de Cascais já no passado efetuou investimentos ruinosos para o concelho na área da mobilidade incluindo o veículo autónomo e o sistema de bicicletas partilhadas, ambos inoperacionais há vários anos, investimentos feitos sem a necessária análise técnica e financeira, e que serviram apenas para efeitos propagandísticos.