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Carta para os coligacionistas

No início da campanha destas eleições, tem existido uma grande pressão para que a Iniciativa Liberal faça uma coligação com o Partido Social Democrata. Segundo “eles”, elegeriam muitos mais deputados devido ao método d’Hondt, mas a grande ironia desta afirmação é o facto de o PSD nunca ter tido disponibilidade para rever o sistema eleitoral, como sempre defendeu a IL.

Para que existisse um círculo eleitoral de compensação, e não existe qualquer tipo de programa comum neste sentido, mesmo que tenham referido muitas vezes uma nova “Aliança Democrática”, algo que seria sempre cínico e artificial.

E como João Miguel Tavares disse no último “Programa Cujo Nome Estamos Legalmente Impedidos de Dizer”, não é “porque o espectro partidário está cada vez mais fragmentado? Não, é porque as pessoas estão descontentes com o PSD e o PS”. Não é claro que alguém que vote na IL vá votar numa coligação, acresce a isto o facto de o voto da IL estar essencialmente concentrado nas zonas mais urbanas, logo o número de votos perdidos é menor e ainda pode resultar na possibilidade de diminuir as escolhas dos eleitores no momento de voto, diminuindo a democracia.