Na última Assembleia Municipal, a
deputada do Chega, Maria Vieira, dizia que o problema do paredão eram as
pessoas que bebiam álcool e ouviam música, e ainda fez várias considerações
bastante infelizes sobre as mesmas, “sempre que percorro o paredão na direção
de Cascais, quando chega a zona da praia da Conceição deparo-me com um ambiente
absolutamente degradante com música deprimente aos altos berros (…) beberem
álcool diretamente das garrafas”.
Nessa mesma Assembleia,
questionei o executivo acerca da falta de obras no paredão e o perigo que isso
acarretava devido ao piso desgastado que podia gerar vários acidentes, especialmente
com uma época balnear à porta e milhares de pessoas a frequentar o mesmo.
Temos então dois caminhos possíveis. O mais importante
para a Iniciativa Liberal, garantir aos munícipes um paredão com condições de
frequência, não desgastado. E, o mais importante para Maria Vieira, deputada do
Chega, um paredão silencioso e sem bebidas alcoólicas. A escolha entre os dois caminhos parece-me
bastante lógica, um concelho baseado em liberdade ou um concelho baseado na
discriminação, ou na analogia anteriormente referida, um paredão arranjado para
que a população de Cascais tenha uma época balnear com as melhores condições
possíveis, ou um paredão como Maria Vieira deseja, sem música e sem
“Cervêjinhas”.
Penso que as prioridades do Chega estão um pouco trocadas
e a política deve ser feita com e para as pessoas, não com uma base de
ressentimento.
Em último, referi nessa Assembleia que o partido de Maria
Vieira é altamente falacioso. Li diversas notícias nos últimos tempos
referentes a ataques e agressões do Chega, com e sem armas. Provando que quem
semeia o caos nunca será capaz de impor qualquer tipo de ordem.
Enquanto uns continuam a tentar criar o caos, para a
Iniciativa Liberal é bastante claro, é necessário continuar com o projeto:
melhorar o concelho para todos os munícipes.